A VERDADE SOBRE ABELARDO, HELOÍSA E ASTROLÁBIO

Nossa Editora sente-se orgulhosa de editar um novo livro de Luiz Guilherme
Marques, juiz de direito em Minas Gerais, que, a par das suas atividades
jurisdicionais, que exerce desde 1987, dedica parte do seu tempo aos afazeres de
escritor, desenhista e tradutor de francês e inglês, tendo publicado mais de meia
centena de livros, sem contar os que divulgou apenas na Internet, somando, ao
todo, 170 obras, além cerca de 1.000 artigos.
Assim é que, desta vez, traz-nos um livro muito interessante para os estudiosos
e os curiosos em História Universal, e, sobretudo, da França, bem como da
Filosoa, uma vez que, para escrever o texto que ora lhes apresentamos, realizou
aprofundada pesquisa, sobretudo em francês e inglês, sobre os três personagens e
sua colaboração para a Filosoa Ocidental.
Vericou, sem ideia preconcebida, que Abelardo não foi um Don Juan barato,
como tentaram mostrar maldosamente muitos historiadores e biógrafos, que
quiseram desacreditar seus ensinamentos e sua contribuição para a Filosoa
Ocidental; concluiu também o autor que Heloísa não foi uma nova Madalena da
Idade Média, mas sim uma grande pedagoga, lósofa e talvez a primeira terapeuta
do que hoje se chama Auto Ajuda, quando, como abadessa, dirigiu o complexo de
instituições intitulado Paracleto, que, na verdade, era uma verdadeira Universidade
para mulheres; enquanto que o lho de ambos, de nome Pedro Astrolábio, na
qualidade de abade de Hauterive, na Suíça, foi um aplicador e continuador das
avançadas noções e ideais dos pais.
Em suma, o autor pretende, com esta obra, contrabalançar, com o resultado
da sua pesquisa, as falsas informações que vigoram ainda hoje sobre esses personagens
importantes do século XII europeu, pois a maioria ainda trata Abelardo e
Heloísa como uma dupla romântica do tipo Romeu e Julieta e o lho seria um
mero fruto do romance infeliz.
Para nós, editor, é, como dito, uma honra contribuir para a divulgação dessa
pesquisa, que, na certa, vai mudar a cabeça de quem tiver oportunidade de
compulsar estas páginas.
Boa leitura.
Cláudio P. Freire
Editor