COLEÇÃO DE LEMBRANÇAS

Apresentação:

Ali está ela, enfeitando a vida: a harpa, majestoso instrumento que encerra muitas emoções. A harpa tem um quê de requinte, talvez porque costumava estar presente em elegantes salões de antanho. Antanho também é palavra já desusada, mas bastante repetida em tempos que também já se foram... rsrsrs.
Ao pensar num título para encaixar tantos escritos esparramados em meus papéis guardados, e agora possíveis de se enfeixarem em pasta especial no computador, não sei o motivo pelo qual me veio à mente a figura de uma harpa. Então fantasiei: dedos finos e ágeis dedilhando cordas que encerram muitos sons, diferentes, sim, mas sempre repetindo emoções diversas, que, sem dúvida, foram sentidas em algum momento.
Vamos, então, à nossa harpa colecionadora de lembranças, literalmente dedilhando as teclas do computador!
Verificando os textos, constatei que seria necessário agregá-los de algum modo e decidi reuni-los pelas cidades a que se referem, sem, entretanto, pensar nos tempos em que ocorreram e muito menos, em querer dar-lhes um lustre literário...
Mon Dieu! Nem pensar, visto que a intenção de “Coleção de lembranças” é apenas divertir alguns leitores (incluindo aqui filhos e netos) e despertar em outros a curiosidade pelo que acontecia “in illo tempore”, depois mudando, mudando...
E assim fomos, singrando águas, subindo e descendo colinas, como desavisados andarilhos, ora em oásis, ora em desertos, algumas vezes olhando o céu e as estrelas, às vezes achando o sol brilhando ou o céu nublado, às vezes enfrentando a dureza da terra seca, mas sempre sonhando, que é, sem dúvida, nossa predileta distração.
Pois bem, ainda que imaginando nunca acabar essa coleção, decidi dar um “ponto de chegada” (reparem que não usei a palavra “final”...) para então passar os textos às competentes mãos de outros profissionais.
O mais difícil, acredito, está sendo terminar este livro... rsrsrs.
Eis aqui, para sua apreciação, COLEÇÃO DE LEMBRANÇAS!

Maria Angela Pimentel Mangeon Elias.