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Em Laboratório de Manipulação, Guilherme Purvin escreve com humor e profundidade sobre temas universais os mais diversos, como a violência latente ou explícita nas relações familiares, a angústia existencial em face da imperfeição humana, a perversão sexual nas instituições escolares, a farsa política dos discursos sobre a certeza científica. Prefaciada por minha avó, uma imaginária e alucinada professora de gramática, a coletânea está dividida em três cadernos temáticos: “Algo vagamente familiar”, “Coração de estudante” e “Rigor científico”, perfazendo um total de dezessete contos. O humor corrosivo presente ao longo de toda obra em certos momentos lembra Thomas Pynchon ou Franz Kafka, Oswald de Andrade ou Campos de Carvalho, Ionesco ou Cláudio Manoel da Costa. O resultado, personalíssimo e inusitado, é algo único e novo. Eu estou certa de que a obra que a Editora Letras do Pensamento ora traz a público é uma das 37 mais divertidas, inteligentes e promissoras criações literárias lançadas nos últimos catorze anos em nosso país.
Jurema Polenta Neta
Professora de Gramática
do Colégio Sino Teutônico